quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Iniciação à Escrita Mágica Divina


Apresentação
Amigo leitor, este livro de iniciação à escrita mágica divina é uma abertura parcial de um dos mais fascinantes mistérios da magia simbólica, toda fundamentada em símbolos e signos, muitos deles já conhecidos dos magos e usados por eles desde os primórdios da humanidade.
A magia simbólica sempre foi usada e o simbolismo tem inúmeros livros que procuram decifrar e ensinar seus significados e seus poderes às pessoas que os apreciam e os usam, seja como talismãs protetores ou repulsores de energias negativas e entes trevosos.
Talismãs e pantáculos mágicos sempre foram e sempre serão usados pelas pessoas que crêem nos seus poderes. Mas, um pantáculo não consagrado corretamente às divindades “inscritas” nele com certeza será somente um belo adorno e nada mais.
Cópias modernas de antigos pantáculos mágicos são inoperantes porque estão desconectados das divindades que ativam os símbolos e signos mágicos ou cabalísticos inscritos neles.
Este nosso livro é um início à escrita mágica divina e esperamos que você, amigo leitor, após lê-lo, descortine um pouco do magnífico mistério das antigas escritas mágicas.
Aqui, não terá a palavra final sobre este assunto, complexo e inesgótavel, mas sim apenas um início ao fascinante simbolismo mágico.
Muitos autores já exploraram esse campo da magia e nos trouxeram várias elucidações, úteis e aplicáveis pelas pessoas que recorreram aos seus formulários de magia riscada simbólica.
Neste nosso livro abordamos a origem e a regência de alguns símbolos, signos e mandalas, inclusive ensinamos como usar alguns deles em seu benefício, caso você creia no poder realizador deles, certo?
O mistério das ondas vibratórias transportadoras de energias divinas e cujos “modelos” geram símbolos, signos e mandalas foi aberto para nós por mestre Seiman Hamiser Yê, sendo que em nenhum outro livro de magia riscada simbólica encontrarão algo sobre elas, seja de autores brasileiros ou estrangeiros, já que era assunto fechado do astral superior e era totalmente desconhecido por todos os que usavam a magia riscada ou escrita mágica em seus trabalhos de alta magia ou magia teúrgica.
Pesquisamos dezenas de livros de magia e nenhum deles comenta as ondas vibratórias irradiadas pelas divindades e que se espalham por todo o Universo, ocupando todos os quadrantes da criação divina, infinita em qualquer sentido.
Esperamos que ele seja útil aos apreciadores da simbologia e às pessoas que trabalham com a magia riscada, mas que o seja também a você, amigo leitor, pois em um capítulo especial daremos algumas “magias riscadas” para que você as use em seu benefício.
Tenha uma boa leitura e um bom aprendizado porque as ondas vibratórias comentadas amplamente aqui têm muito a ver com a física quântica e com a “teoria das supercordas”, confirmando o que nos foi dito há muitos anos por um mestre espiritual, quando ele nos disse isto:
— Filhos, a química moderna é a antiga alquimia, e a física moderna é a antiqüíssima magia, assim como a magia riscada é a pura geometria divina, usada pelo Supremo Arquiteto na construção do universo físico e de todas as outras dimensões da vida que são em si verdadeiros universos paralelos ao material.
Comparem os fatores de Deus com as micropartículas e as ondas vibratórias com as “supercordas” e vislumbrem como Deus é infinito em si mesmo e em tudo o que criou para nós.
Introdução
Os Tronos de Deus são as divindades responsáveis pela evolução dos seres, aos quais regem religiosamente, sempre segundo as “feições” humanas que lhes têm sido dadas pelos sacerdotes das muitas religiões já semeadas na face da Terra.
Os Tronos transcendem nossas concepções humanas acerca deles porque são em si mistérios de Deus, sendo que cada um é uma das qualidades D’Ele e atuam em campos específicos da vida dos seres.
Uns são Tronos da Fé, outros são Tronos do Amor, outros são Tronos da Justiça, outros são Tronos da Lei, etc.
Então, temos as hierarquias dos Tronos de Deus, cada uma responsável por um aspecto da criação e por um sentido da vida.
Temos sete hierarquias religiosas muito bem definidas ou sete linhas de ação e reação.
Essas sete irradiações divinas correspondem ao Setenário Sagrado que rege o nosso planeta e suas muitas dimensões da vida aqui existentes, todas elas habitadas por bilhões de seres naturais, não encarnantes, que seguem uma evolução vertical e que nunca são adormecidos e não têm interrupção na aprendizagem, como acontece conosco, os espíritos encarnantes.
Os muitos seres excepcionais que encarnam e fundam religiões aqui no plano material são espíritos que vieram diretamente das hierarquias divinas dos Tronos de Deus, que os enviam à dimensão humana para abrir novas religiões que mudam os nossos conceitos acerca D’Ele e tornam-se vias evolutivas para milhões de espíritos ainda paralisados pelas amarras terrenas, adquiridas quando viveram com intensidade as coisas do mundo material.
Alguns desses seres especiais precisam encarnar algumas vezes até que consigam tornar-se atratores naturais de espíritos. Já outros o conseguem em suas primeiras encarnações, tal como o conseguiram os amados mestres Jesus e Buda.
Mas tudo isso é desconhecido e todos se acham grandes conhecedores de Deus e dos Seus mistérios e vão logo dando suas opiniões, criando seus dogmas e impondo a muitos suas doutrinas e suas concepções pessoais sobre Ele, arvorando-se em Seus intérpretes e Seus representantes únicos aqui no plano material.
Essa é uma vaidade vã e um negativismo bem característico das muitas religiões existentes na face da Terra.
Logo, discutir é perda de tempo e não leva a nada além de um desgaste desnecessário.
Deus é maior que tudo o que possamos imaginar e não é propriedade de ninguém e muito menos dessa ou daquela religião.
O homem nem bem conhece o próprio planeta e muito menos sobre o Universo, que é infinito, como tudo que é criado por Deus, e, no entanto, ousa arvorar-se em Seu intérprete e Seu representante. Vaidade vã!
Nós não nos sentimos donos D’Ele ou de seus mistérios, mas sim, nos reconhecemos como Seus filhos e beneficiários dos Seus mistérios. Por isso, e justamente por isso, temos facilidade em comentar Seus mistérios e Suas divindades e dar uma interpretação abrangente e universalista sobre elas e sobre Ele, o nosso Divino Criador.
Mas isso não nos torna mais sábios ou melhores que ninguém. Apenas somos menos possessivos e dogmáticos, mais abertos aos novos conhecimentos e mais receptivos as revelações transcendentes que nos trazem os mensageiros instrutores.
Assim tem sido e assim sempre será, pois os mensageiros instrutores só procuram quem está aberto às novas revelações e as recebe como dádivas divinas e procuram distribuí-las para seus semelhantes encarnados.
Então, nós, abertos às revelações transcendentes, vamos abrir ao plano material mais alguns dos aspectos da criação divina. E abriremos o mistério da escrita mágica, tão presente na vida dos seres quanto a escrita religiosa (as doutrinas).
A magia é um fenômeno e é um mistério até para os seus praticantes. Mas não será mais após este livro, escrito agora com o consentimento expresso dos Mensageiros Tronos de Deus, os regentes das religiões e das magias.

As Escritas Mágicas do Passado
As escritas mágicas foram desenvolvidas no decorrer dos tempos, e só quem as desenvolveu sabia os significados que tinham e qual a funcionalidade delas dentro de um espaço mágico.
Os fundamentos das magias não são revelados em nenhum dos livros que pesquisei, ainda que travestidos de toda uma aura científica ou de alta magia, na verdade inscreveram letras de antigos alfabetos sem conhecerem as potências divinas correspondentes e sua ação vibratória.
Tudo o que circula na literatura mágica, encontrarão no livro Magus, de Francis Barret. Ele, sim, é um compilador de tudo o que circulava na Europa de então.
O seu livro, publicado pela primeira vez em 1801, foi a fonte de todos os estudiosos desde então, porque reuniu tudo o que existia e facilitou a vida de quantos recorreram a ele.
Transcrevemos aqui, na íntegra, o primeiro parágrafo da introdução da sua edição de 1994, publicada pela editora Mercúrio Ltda.
“Esta é a primeira reimpressão fac-símile, feita neste século, de Magus, de Francis Barret. Durante muitos anos foi um livro raro e caro, um livro que poucos estudantes do ocultismo tinham a possibilidade financeira de colocar em suas estantes e cujo conteúdo é pouco conhecido. Na verdade, ele é pouco conhecido somente na íntegra, pois é difícil um livro ter sido mais pilhado e furtado que este, pelos escritores modernos de assuntos afins, que, desejando engrossar os seus próprios tratados, transcreviam textualmente passagens inteiras da obra de Barret, sem citar a fonte, dando assim a impressão de terem realizado uma profunda pesquisa em textos medievais sobre magia”.
Eis aí a verdade sobre tantos livros de “magia” que não funcionam, pois Barret compilou o que existia, mas não nos transmitiu os fundamentos ocultos, pois estes já haviam se perdido no tempo.
Compilar e mostrar o que existe à disposição do público é algo louvável.
Mas, muitos tentaram, copiando de Barret, criar uma magia riscada desprovida de fundamentos, na qual os signos, símbolos e ondas vibratórias inscritas não correspondiam “de fato” aos seus regentes divinos.
É certo que travestiram seus escritos de um intelectualismo ocultista e deram uma impressão forte de que dominavam realmente um conhecimento oculto. Mas hoje, de posse do livro de Barret, podemos ver que se inspiraram nele, em Papus, em Elifas Levi e outros autores para trazer algo sem fundamento e inoperante, pois as divindades não respondem magisticamente a quem não conhece seus fundamentos e não foi iniciado neles.
Com isso, com toda a confusão criada pelas “magias riscadas” impostas por alguns autores, a simples, prática, funcional e bem-fundamentada escrita mágica foi sendo deixada de lado por muitos adeptos da magia, pois os tais livros traziam coisas diferentes nesse campo da magia.
Eu não fui iniciado nos mistérios maiores dos sagrados Tronos por pessoas, mas sim por espíritos excelsos, aos quais me reporto sempre que tenho dúvidas.
Aqui, terão todo um conhecimento simples, prático e funcional de magia riscada, pois é usada por muitos magos sem que conheçam realmente o mistério das irradiações vivas dos sagrados Tronos de Deus.
No final deste livro, inseriremos algumas páginas da obra de Francis Barret para que vocês vejam um pouco do que ele compilou há dois séculos.
Com isto, acho que terão uma idéia de como a magia escrita se processa e tem se desenvolvido no decorrer dos séculos e através das religiões, pois todas têm o seu lado esotérico ou oculto, somente conhecido por quem o codificou e o desenvolveu, de forma prática e funcional, por meio de processos magísticos.
Aqui, neste livro, vocês não terão acesso às ondas vibratórias, signos e símbolos negativos pertencentes aos regentes dos pólos magnéticos-energéticos-vibratórios opostos ou invertidos, pois há uma proibição expressa da Lei Maior sobre esta “escrita mágica oposta”.
Mas, não tenham dúvida, ela existe e alguns tolos têm usado os restos dela que sobreviveram à grande queda vibratória da humanidade pré-diluviana.
Aqui, somente terão a “magia divina” ou magia dos Sagrados Tronos, riscada ou traçada a partir da inscrição de suas ondas vibratórias, dos seus signos, dos seus símbolos e de suas mandalas.
Tenham uma boa leitura e um bom aprendizado sobre a escrita mágica.
Tronos, os Senhores da Magia Divina
A magia divina é dividida em duas vertentes: uma religiosa e outra energética.
• Na magia religiosa, as divindades naturais são evocadas quando são oferendadas em seus santuários naturais e o ritual é um ato religioso, revestido de preceitos e posturas religiosas por quem a realiza.
• Na magia energética, as divindades são ativadas a partir de uma escrita mágica ou magia riscada e são usados elementos mágicos específicos.
• Na magia religiosa, as velas são usadas para iluminar as oferendas propiciatórias e como sinal de respeito e de reverência para com as divindades às quais elas são consagradas e firmadas.
• Na magia energética, as velas são apenas mais um dos elementos mágicos usados pelo magista e não têm o sentido de iluminar algo, mas sim se destinam a projetar ondas energéticas ígneas que queimarão egrégoras e energias negativas, etc.
Os Tronos são as divindades de Deus que regem a evolução dos seres e formam a classe dos Tronos de Deus.
Eles têm duas hierarquias ou vertentes, sendo uma religiosa e outra mágica.
A vertente religiosa auxilia os seres por meio da fé e dos guia em suas religiosidades, não importando qual é a crença seguida pelas pessoas. Eles transcendem as religiões estabelecidas aqui na Terra e cuidam de todos os seres gerados por Deus, sendo que muitos dos nossos irmãos nunca encarnaram e seguem uma evolução chamada de “vertical” porque nela não existe o deslocamento para o nosso plano material da vida.
Já a vertente magística caminha em paralelo com a vertente religiosa e auxilia os seres por meio de procedimentos mágicos aos quais as pessoas recorrem para a rápida solução de suas dificuldades.
Existem duas magias, sendo que uma é a religiosa e acontece sempre que uma pessoa vai a um santuário natural e a realiza ali, revestindo-a de procedimentos religiosos tal como já comentamos antes.
Quanto à vertente magística, ela tem seus procedimentos próprios e os Tronos têm uma escrita ou grafia específica, também denominada de “magia riscada”, pois é ativada a partir de pontos cabalísticos riscados com o giz ou pemba.
A vertente magística não ativa espíritos, pois é toda energética, magnética e vibratória e são suas irradiações vivas que agem quando eles são ativados magisticamente.
Esta vertente mágica dos Tronos já vem sendo usada desde eras remotas, em que eles eram evocados com outros nomes, associados a divindades de culturas e religiões já extintas na face da Terra.
Toda magia tem que estar associada a alguma divindade. E todas as divindades regentes religiosas provêm das hierarquias dos sete Tronos de Deus, que são os regentes da evolução dos seres.
Os Espaços Mágicos
Os espaços mágicos são fundamentais à magia, e, sem eles muito bem delimitados não haveria magia, mas sim o caos desordenador.
Logo, é fundamental que o mago delimite o espaço onde ativará sua magia, pois dentro dele tudo deverá acontecer.
O mago somente ativa uma magia caso tenha um objetivo em mente. Mas, como fatores impensados podem interferir, então deve criar o espaço mágico e dotá-lo de um campo eletromagnético, energético, vibratório e irradiante que permitirá que suas determinações mágicas se cumpram somente dentro do espaço que criou, pois somente assim o caos não se estabelecerá assim que tudo se iniciar.
Nós sabemos que o espaço religioso dos templos tem uma finalidade análoga, pois o que acontece dentro deles não afeta a vida das pessoas que moram ao seu redor.
Sim, nada do que acontece dentro de um templo extrapola suas paredes físicas e mesmo que alguém more numa casa que tenha uma parede em comum, ainda assim não será afetada pelo que os sacerdotes realizam do outro lado dela.
Sabem por quê?
Não?
Então nós explicamos: é porque todo trabalho religioso, ao ser aberto pelo sacerdote, abre-se em um campo vibratório específico e diferente da vibração comum a todo plano material, que é onde vivem as pessoas.
O plano material é dotado de um magnetismo e de uma vibração só sua e que é comum a toda a humanidade e a todas as criaturas e espécies aqui existentes.
Então, Deus estabeleceu os espaços religiosos, que são os templos. E neles, desde que pertença a uma mesma religião, assim que recebem suas “pedras fundamentais” já se cria uma vibração eletromagnética afim com a da irradiação divina, que lhes dão sustentação.
Saibam que, aqui no plano material, a irradiação divina que dá sustentação à religião católica é a mesma para todas as igrejas, capelas, mosteiros ou conventos católicos.
Mas, se o Catolicismo Apostólico Romano, fundamentado na divindade Jesus, tem sua irradiação específica, os templos da Igreja Ortodoxa Grega também têm suas irradiações específicas, só dela, e que sustentam todos os seus templos, assim como todas as seitas Evangélicas ou Protestantes também têm sua irradiação específica e que somente se abre nos espaços religiosos dos seus templos.
Uma mesma divindade, Jesus Cristo, dá sustentação a esses templos, mas através de três irradiações diferentes que, quando se abrem para o plano material e dentro dos templos que as absorvem, viram e criam espaços religiosos bem definidos e que não se confundem com o das outras religiões que também O cultuam.
• Igreja Romana — Divindade Jesus
• Igreja Ortodoxa — Divindade Jesus
• Protestantismo — Divindade Jesus
Três igrejas, três formas distintas de adorações; três tipos de espaços religiosos fundamentados numa mesma divindade.
Mas ainda temos o espiritismo de Kardec, da mesma forma fundamentado na divindade Jesus, que também irradia uma vibração específica para todos os centros espíritas e que cria, dentro de cada um, um campo eletromagnético que isola seu interior do mundo exterior, dando-lhe proteção durante as sessões espíritas, assim como, impedindo que possíveis desobsessões ou descargas que ali ocorram atravessem suas paredes e venham a interferir na vida dos seus vizinhos.
“Deus é o perfeito e tudo o que cria traz em si Sua perfeição divina”.
Logo, os espaços religiosos são limitados ao interior dos templos das muitas religiões existentes, e cada religião possui seu magnetismo específico, só dela.
• A religião judaica possui seu magnetismo específico e todas as sinagogas têm uma mesma vibração, magnetismo e energia.
• A religião islâmica possui seu magnetismo específico e todas as mesquitas têm uma mesma vibração, magnetismo e energia.
• E o mesmo acontece com todas as demais religiões existentes na face da Terra.
Com isso explicado, então já sabem como são os espaços religiosos e o porquê da existência deles, não?
Sim, senão haveria o caos religioso! Se todos os sacerdotes das muitas religiões existentes evocassem numa mesma vibração religiosa Deus e suas divindades, todos os trabalhos religiosos seriam vulneráveis às projeções mentais contrárias, irradiadas pelos fiéis de uma religião contra os fiéis das outras religiões.
Vocês duvidam?
Pois saibam que cada religião, desde as maiores até as menores e desde as mais antigas até as mais novas, todas chamam para si a posse da procuração dada por Deus para serem as únicas portadoras das verdades divinas reveladas aos homens. E se julgam as únicas a falar em Seu nome, como se Ele não fosse um bem comum a tudo e a todos e se apenas uns poucos tivessem o acesso direto que nos conduz a Ele.
Saibam que o único acesso que nos conduz a Deus está em nós mesmos e é a nossa fé N’Ele. Quanto às religiões, elas são potencializadoras dessa nossa fé porque a intensificam e conduzem muitos numa mesma direção assim que as aceitam como vias evolutivas.
Não há uma religião melhor que as outras, mas, sim, religiões que acolhem em seus espaços religiosos as pessoas que têm afinidades religiosas.
Bem, já têm uma idéia do espaço religioso e do porquê de todos os templos de uma mesma religião terem a mesma vibração, não importando se é um templo novo ou antigo ou se é luxuoso ou humilde.
A divindade é quem estabelece a irradiação que cria os campos eletromagnéticos dentro deles e a vibração interna de todos são iguais.
Com isso esclarecido, então saibam que todas as religiões também têm seus céus e seus umbrais específicos, pois, para umas, certos hábitos humanos são tidos como pecados, e para outras não.
• Vide o monoteísmo judaico e o politeísmo hindu.
• Vide a monogamia cristã e a poligamia islâmica.
Os homens estabelecem a doutrina e determinam a conduta dos fiéis de uma religião, codificando suas leis e determinando o comportamento religioso e civil dos seus seguidores, acolhidos dentro dos espaços religiosos das religiões que criam.
“Que cada um seja recompensado ou punido pelos princípios estabelecidos pelos homens, e que individualizam as religiões criadas por eles”.
Se todas prometem o céu ou ameaçam com o inferno, então isso está implícito a todos os fiéis de todas as religiões existentes na face da Terra. E os caminhos que conduzem a estes dois lados opostos estão dentro dos espaços religiosos de cada uma, pois o seu magnetismo positivo conduzirá para o “alto” (céu) os seus fiéis virtuosos e conduzirá para o “embaixo” (infernos) os não virtuosos.
E cada um encontrará do outro lado da vida aquilo que lhe foi prometido aqui na Terra pelo seu sacerdote.
Agora, no campo de ação da magia, os princípios que a regem são os da Lei Maior e os da Justiça Divina de Deus, dos quais temos pouco conhecimento e aos quais não dominamos, pois escapam ao nosso poder humano. Adaptamo-los ao nosso modo de interpretar as leis divinas porque são princípios universais, comuns a toda a criação divina, que é muito maior que esse nosso pequeno planeta, habitado em seu plano material por nós, os espíritos encarnados, limitados à dimensão humana da vida. E que é apenas uma entre tantas outras existentes aqui mesmo, mas invisíveis à nossa limitada visão materialista.
Saibam que os princípios, dogmas ou leis “humanas” de uma religião somente se aplicam aos seus fiéis e não têm o menor poder sobre a vida e o espírito dos fiéis das outras religiões, assim como não influenciam a vida dos seres que vivem nas outras dimensões da vida, existentes nesse nosso planeta ou em outros, às quais desconhecemos e que desconhecem a nossa.
Já as leis e os princípios da magia são comuns a toda a criação divina, porque seus fundamentos mágicos estão assentados em Deus e nos seus Mistérios Vivos, denominados por nós de “Divindades de Deus”.
Essas divindades de Deus não pertencem a este nosso planeta ou a qualquer outro, pois são comuns a todos e atuam como princípios divinos, em si mesmas, em toda a criação que, se é infinita, está sujeita e é regida pelos mesmos princípios divinos, imutáveis pela nossa vontade humana.
Nós até podemos dar feições humanas a esses princípios divinos para que sejam melhor entendidos. Mas mudá-los nos é impossível.
Deus, na Sua infinita generosidade, concedeu-nos a permissão para “humanizarmos” Seus princípios e Seus mistérios vivos, pois sabe que somente assim — sendo nós, os limitados seres criados por Ele, o Ilimitado e Ilimitável —, podem ser apreendidos pela nossa mente e pela nossa fé.
Mas o Mago deve ter em mente que os princípios e mistérios da magia são comuns a toda a criação divina e a mesma evocação que ativa uma magia aqui no plano material a ativa no plano espiritual, ambos dentro da dimensão humana da vida, assim como a ativa nas outras dimensões da vida existentes dentro desse nosso pequeno planeta. Assim como a ativa em outros planetas e nas suas muitas dimensões.
Se evocarmos o divino Trono da Fé, estaremos evocando o princípio divino que sustenta a fé em Deus e que rege a religiosidade em toda a sua criação, que é infinita. Mas, ao mesmo tempo, estaremos evocando um Mistério Vivo, que é em si mesmo a qualidade religiosa de Deus, comum a toda a Sua criação e presente em toda ela, ainda que se localize em graus vibratórios diferentes ou em diferentes dimensões da vida.
O princípio divino e o Mistério Vivo da Fé em Deus não podem ter uma feição humana, só nossa, porque estão presentes em todo o universo que nos é visível, mas inalcançável, assim como estão presentes nos que nos são invisíveis e sequer podem ser imaginados porque pertencem a outras realidades de Deus, o Ilimitado em todos os sentidos.
O Mago não evoca mistérios divinos limitados a uma religião ou dimensão da vida, seja ela a dimensão humana em suas duas vertentes (a material e a espiritual), ou seja ela uma das sete dimensões elementais básicas, ou seja ela uma das trinta e três dimensões duais, ou seja ela uma das quarenta e nove dimensões encantadas, ou seja ela uma das setenta e sete dimensões naturais da vida (a dimensão humana está inclusa neste número de dimensões naturais).
Se o Mago evocar o divino Trono da Fé, ele estará evocando um Mistério Vivo de Deus que está presente em toda a criação divina e, ao ativar uma magia na sua irradiação divina, estará ativando princípios que têm suas formas de aplicação e que são comuns a todos os seres.
Logo, o Mago não atua igual a um sacerdote, pois este evoca os Mistérios Vivos de Deus, mas limitados pela feição humana que determinou que eles tivessem.
“O sacerdote precisa de valores religiosos bem definidos senão não consegue atrair o seu rebanho de fiéis e colocá-los todos dentro de um mesmo espaço religioso e ter todos sob uma mesma irradiação divina adaptada aos espíritos humanos”.
Já o Mago, este ativa ou desativa as irradiações divinas que são comuns a toda a criação de Deus, e uma magia negativa pode ser desativada por ele, assim como pode ser revertida ou anulada.
Não que um Mago lide com valores superiores, ou seja superior espiritualmente e moralmente a um sacerdote. Apenas os magos lidam, evocam e ativam valores muito mais abrangentes que os dos sacerdotes.
• Os limites dos sacerdotes são os que sua doutrina ensina e estão codificados nos princípios que cultivam e que os diferenciam uns dos outros.
• Os limites dos magos são os da própria criação divina (ilimitados).
Logo, os sacerdotes têm que se ater ao campo de sua religião e, teoricamente, um judeu estará pecando caso evoque Jesus Cristo, pois o judaísmo nega sua divindade.
E um cristão peca caso evoque Buda, pois o cristianismo prega que apenas Jesus conduz o homem até Deus.
As religiões, ao limitarem a fé dos seus fiéis aos seus valores religiosos, limitam a si mesmas e aos seus sacerdotes, sempre preocupados com seus rebanhos e com as investidas dos outros sacerdotes sobre eles. Investidas estas que são vistas com os avanços de demônios que querem destruir sua igreja e dizimar seu rebanho.
Já o Mago não tem essa preocupação, pois sua magia não é cristã, judaica, budista, islâmica, etc., e sim, é a magia divina, comum a todos os seres, a todas as criaturas e a todas as espécies criadas por Deus.
Saibam que o Mago lida com aspectos de caracteres universais e encontrados em todos os quadrantes da criação divina.
O Mago lida com princípios divinos e evoca Mistérios Vivos (Divindades de Deus) comuns a tudo e a todos.
Quando evocamos o divino Trono da Fé, estamos evocando a divindade de Deus que rege sobre a fé e a religiosidade em todos os quadrantes da criação divina.
Ele tanto ampara os Anjos quanto os homens, assim como limita os demônios. E impõe limites a todos porque é em si essa qualidade de Deus (fé e religiosidade), que limita tudo e todos aos seus respectivos campos de atuação, aos seus magnetismos individuais ou comuns a uma mesma classe de seres, e às suas vibrações mentais.
Ele é tão ilimitado no sentido da fé porque é em si essa qualidade de Deus. E, quando o Mago o evoca em sua magia, está evocando um Mistério Vivo, que atua tanto sobre os Anjos como sobre os homens, assim como também atua sobre os demônios.
Logo, o poder dos Anjos, dos homens e dos demônios são limitados aos seus campos de atuações, todos contidos dentro dos limites ilimitados do divino Trono da Fé, que é em Si o Poder, o Princípio e o Mistério Vivo de Deus, que atua em toda a sua criação divina, limitando tudo e todos e colocando cada um no seu respectivo campo religioso dentro do ilimitado campo da fé regido por Ele, o divino Trono da Fé em Deus.
Logo, uma magia negativa será anulada, revertida ou desativada pelo Mago.
Pessoas que lidam apenas com mistérios de grau médio ou menor não são magos na acepção desse nome.
Magos lidam com valores divinos comuns a toda a criação divina e encontrados em todos os quadrantes dos muitos universos de Deus.
Um mago é mago neste planeta e nas suas muitas dimensões da vida, umas paralelas às outras, todas distribuídas verticalmente e com cada uma obedecendo a uma vontade de Deus e seguindo fielmente as suas determinações divinas, mas todas regidas pelos mesmos princípios e Mistérios Vivos emanados por Ele, o nosso Divino Criador.
Um mago é mago neste planeta ou em qualquer quadrante da criação divina, pois é, em si, um ativador de princípios e Mistérios Vivos comuns a toda a criação e que regem tudo e todos.
Por isso, o mago abre em qualquer lugar espaços mágicos dentro dos quais ativa suas magias, podendo abri-los dentro dos espaços religiosos de todas as religiões existentes na face da Terra ou nos santuários naturais das divindades de Deus.
Um mago, se precisar atuar dentro do campo específico de uma divindade, vai até ele, pede a permissão dela e ali, dentro do seu campo religioso natural, ele abre seu espaço mágico e ativa sua magia, que acontecerá naturalmente.
O campo do mago é ilimitado e ele pode atuar nos campos vibratórios de todas as religiões, porque sempre se curva diante de suas divindades regentes, as saúda e as reverencia e depois pede permissão para ativar suas magias, regidas pelos Sete Princípios Divinos e sustentadas pelos Sete Mistérios Vivos de Deus, que são os seus Sete Tronos.
Os Sete Princípios Divinos são estes:
• Princípio da Fé (campo da religiosidade)
• Princípio do Amor (campo da concepção)
• Princípio do Conhecimento (campo do saber)
• Princípio da Justiça (campo do equilíbrio)
• Princípio da Lei (campo da ordenação)
• Princípio da Evolução (campo da transmutação)
• Princípio da Geração (campo da criatividade)
Os sete Tronos de Deus são estes:
• Trono da Fé — rege a religiosidade
• Trono do Amor — rege a união
• Trono do Conhecimento — rege o aprendizado
• Trono da Justiça — rege a razão
• Trono da Lei — rege o caráter
• Trono da Evolução — rege o aperfeiçoamento
• Trono da Geração — rege o criacionismo
Os Sete Princípios acima citados são comuns a toda a criação divina e cada um regula um aspecto da criação divina.
Os Sete Tronos acima citados são os Mistérios Vivos de Deus, e que animam e imantam tudo o que Ele criou porque são em Si mesmos essas qualidades vivas D’Ele, exteriorizadas, cada uma, numa de Suas Sete Divindades.
Cada um destes sete Tronos de Deus tem sua hierarquia de divindades, umas regentes de campos muito grandes, mas, ainda assim, limitados dentro do ilimitado campo de cada um deles.
Todas as divindades geradoras e irradiadoras de fé em Deus estão contidas dentro do campo do divino Trono da Fé e suas irradiações fluem através de seus graus magnéticos específicos. E o mago, antes de evocá-las, deve evocar o divino Trono da Fé para, só então, evocar a divindade em cuja irradiação e campo vibratório irá abrir seu espaço mágico e cujo mistério irá manifestar e atuar especificamente dentro do espaço que o mago abriu. E só realizará o que ele determinar em sua oração mágica.
E o mesmo se aplica aos outros seis Tronos de Deus e aos princípios que os identificam como Mistérios Vivos de Deus.
• Dentro de espaços neutros comuns a todos os seres, criaturas e espécies;
• Dentro de todos os espaços religiosos comuns a todos os fiéis de uma religião;
• Dentro de todos os santuários naturais (da natureza);
• Dentro de todos os lares, locais públicos, lojas comerciais ou estabelecimentos industriais;
Dentro de todos esses espaços, o mago pode abrir um espaço mágico com uma finalidade específica; pode evocar um ou vários Tronos de Deus e as divindades de suas hierarquias e, em sua oração mágica, determinar o que quer que aconteça dentro do espaço mágico que abriu, ou que se realize a partir dele, pois esta é uma atribuição sua.
Um mago somente é limitado por si mesmo, seja pelo seu grau evolutivo, seja pelo seu poder mental ou por sua fé nas suas evocações e determinações mágicas.
Não são poucos os magos que se desvirtuaram e colocaram seus “poderes” a serviço de causas injustas ou a serviço de sua soberbia, cobiça, ambição, inveja ou ira. Mas todos perderam, e sempre perderão, a luz de suas coroas e terão seus símbolos sagrados invertidos, perdendo com essa inversão o poder de evocar as divindades das hierarquias dos sete Tronos de Deus.
Assim, limitam-se a si mesmos e tornam-se escravos dos Mistérios Vivos negativos que regem sobre os aspectos negativos da Criação Divina, que são limitados em si mesmos e somente se exteriorizam caso alguém (ser, criatura ou espécie) os desenvolva em seu íntimo e os alimente com suas vibrações negativas, tais como as de ódio, inveja, cobiça, luxúria, soberbia, exibicionismo, etc.
Esses Mistérios Vivos negativos não têm feições “humanas” pois são, em si, análogos aos sentimentos dos seres que os exteriorizam: são desumanos ou desumanizadores. Muitos os descrevem como bestiais ou demoníacos, infernais mesmo!
Os seres que os exteriorizam são, em si mesmos, os tão temidos portais para as trevas e as sombras difusas da ignorância e da descrença na onipotência, na onipresença, na onisciência e na oniquerência de Deus.
Mas, desses “magos caídos”, que cuidem deles seus desumanos senhores porque o mago não é positivo ou negativo, mas tão-somente um servo de Deus; é um instrumento vivo, ativo e dotado de raciocínio que se consagrou ao serviço dos seus Sete Tronos Divinos e apenas ativa suas magias após evocar Deus e saudá-Lo com amor, fé e reverência.
Este sim é um mago, pois sabe que todo poder emana de Deus e irradia-se para toda a Sua criação por meio dos seus Sete Tronos Divinos.
O verdadeiro mago não diz que é poderoso ou que é ilimitado.
Não. O verdadeiro mago tem consciência de que é um instrumento de Deus, colocado por Ele a serviço de Seus Sete Tronos Divinos e das Divindades que formam suas hierarquias divinas

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ação Mágica e Ação Religiosa

Ação Mágica e Ação Religiosa

Então, para esclarecer de uma vez por todas essa dúvida vou ser didático, porque à partir deste esclarecimento creio que muitas outras dúvidas serão sanadas.  Comecemos por esses pontos:

Ação ou ato religioso é aquele on­de o poder divino flui e manifesta-se de dentro para fora das pessoas neces­sitadas de auxilio e amparo.
Ação ou ato mágico é aquele onde o poder divino flui de fora para dentro das pessoas necessitadas de auxilio e amparo.
Também existe uma terceira ação que é mista ou de dupla ação e tanto age de dentro para fora quanto de fora para dentro das pessoas necessitadas de auxilio e amparo e denominada ação mágica-religiosa.
Após isso vamos a outro ponto que deve ser esclarecido e que refere-se ao duplo aspecto que tudo o que existe possui e que são os lados interno e ex­terno. Esse duplo aspecto começa em Deus e alcança até a matéria.
Senão, então vejamos:
Deus possui em si um lado ou as­pecto interno, inerente à sua própria na­tureza divina que é impenetrável e incog­noscível para nós, os espíritos, uma vez que somos emanações dele, que é nosso Divino Criador.
Sabemos que, enquanto espíritos, provimos dele, mas não sabemos como essa geração acontece “dentro” dele pois isso e tudo o mais que existe é gerado dentro desse lado interno, impe­netrável e indevassável e sequer imagi­nável por nós sobre a forma como acon­tece.
Mas Deus possui seu lado ou aspec­to externo, lado esse que pode ser pers­crutado, identificado, estudado e apre­en­dido por nós, os espíritos criados por Ele. Observando e estudando o lado ex­­- ter­­no de Deus descobrimos suas ações ou atos criadores na origem de tudo, desde nós mesmos até a matéria.
Foi essa possibilidade de observar e estudar os aspectos ou o lado externo de Deus que levou a humanidade a des­cobrir a existência das divindades e de um plano ou dimensão divina as criação, ha­bitado só por seres divinos, plano esse que nos é inacessível porque somos espíritos.
A partir da existência dos dois “la­dos” da criação, um interno e outro ex­terno, e da existência desse duplo as­pec­to em tudo o que Deus criou podemos comentar as diferenças entre ações má­gicas e religiosas.
O fato é que toda a ação religiosa se realiza de “dentro para fora” e toda ação mágica se realiza de “fora para dentro”.
Explicando melhor, toda ação reli­gio­­sa realiza-se através do lado interno da Criação e de tudo e de todos criados por Deus.
E toda ação mágica realiza-se atra­vés do lado externo interno da Criação e de tudo e de todos criados por Deus.
Com isso entendido, falta dife­ren­ciar as ações propriamente ditas, para reconhecer qual é uma e qual é a outra.
Vamos a alguns exemplos de ações mágicas e religiosas:
1º - Uma pessoa vai a um centro de Umban­da e ao con­sultar-se com um Guia es­pi­ri­tual, este, após ouvir com aten­ção os pro­ble­mas ou pedidos de aju­da recomenda-lhe que vá até um dos pon­tos de for­ça da na­tureza e faça uma ofe­renda para determi­nado Orixá pois só assim será auxiliado.
Essa é uma ação mágica porque a ajuda virá através da oferenda feita na natureza, à qual o Orixá invocado ati­va­­­rá e desencadeará uma ou várias ações “de fora para dentro” da pessoa.
2º - Uma pessoa vai a um centro de Umbanda e o guia consultado reco­menda-lhe que comece acender velas de determinada cor para um Orixá e depois colocar-se em concentração por determinado tempo.
Essa ação é religiosa porque du­ran­te a concentração, o Orixá firmado atuará por “dentro” da criação e por “dentro”da pessoa trabalhando o lado interno dela desequilibrado devido a al­guma ação mágica negativa que desar­monizou-a internamente ou devido a seus próprios sentimento negativos, que a negativaram em um ou alguns sen­tidos.
Temos aí duas ações onde a pessoa fez duas coisas parecidas, mas ao ir à natureza e fazer uma oferenda para determinado Orixá a pessoa ativou no ponto de forças do Orixá invocado um “campo” mágico a partir do qual será ajudada.
Essa ação vem “de fora” (da natu­reza) para dentro da pessoa (sua vida), auxiliando-a através do seu lado exter­no.
Já no exemplo da vela acesa e con­sagrada para o mesmo Orixá dentro de sua casa e a concentração, recolhi­men­to e isolamento, essa é uma ação religio­sa, porque o Orixá invocado tanto atua­rá pelo lado de dentro da Criação em be­nefício da pessoa, quanto atuará à partir do íntimo dela (o seu lado de den­tro), pois só assim reequilibrará os seus sentidos desequilibrados e só à partir do seu recolhimento, concentra­ção e isolamento momentâneo poderá rearmonizar suas fa­cul­dades men­tais e o seu mag­netismo, recali­brando seu cam­po magnético e ree­nergizando e for­tale­cendo seus cam­pos vibra­tórios, facil­mente traba­lha­­dos de dentro para fo­ra mas de difícil recalibra­gem quando a ação é de fora para dentro, já que a maio­­ria desses de­se­quilíbrios são inter­nos.
Existe uma gran­de difi­­culdade em diferen­ciar uma ação mágica de uma ação religiosa mas sempre é possível perceber as diferenças.
Vamos a mais dois exemplos:
1º - Uma pessoa vai a um centro e o Guia espiritual, recomenda-lhe tome um banho de descarrego feito com fo­lhas de ervas, ou com flores e etc.
Essa é uma ação mágica o “banho” irá remover suas sobrecargas ener­géticas com uma ação de fora (o banho) para dentro (o espírito da pessoa).
2º - Uma pessoa vai a um centro e o Guia recomenda-lhe que faça um “ama­ci” na força de determinado Orixá.
No dia acertado e após certo res­guar­do alimentar e comportamental a pessoa volta ao centro e o dirigente dele, ou um médium graduado aplica-lhe o amaci e manda que recolha-se em sua casa e só retire-o da “coroa” no dia seguinte.
Essa ação é religiosa porque o amaci é aplicado em seu chacra coronal ou no seu “ori” e irá inundar seu lado interno com uma energia elemental consagra­da, imantada e vibracionada pelo Orixá invocado que a manipulará através do lado de dentro da pessoa necessitada desse tipo de auxílio interno ou religioso.
- Um banho de ervas é um ato mágico.
 - Um amaci de ervas é um ato religioso.

Um atua de fora para dentro e outro atua de dentro para fora, certo?

Vamos a mais um exemplo:
1º - Uma pessoa vai a um centro pa­ra receber um passe, ou seja, uma ação do Guia Espiritual para ela.
2º - O Guia vê o problema da pessoa e pega seu nome em um papel ou sua fotografia e “cruza-a” e a coloca em seu ponto riscado ou sob os pés de uma imagem “entronada” no altar do centro, desencadeando na vida da pessoa uma ação de dentro para fora, pois tanto o seu ponto riscado está ativado dentro do campo religioso do Orixá sustentador do Cen­tro quan­to todo altar é um portal para o lado divino da Criação.
Nos dois casos, (o ponto riscado do Guia e o altar) toda a ação, ainda que pa­reça mágica, é na verdade religiosa porque o auxílio vira diretamente do “lado de dentro” da Criação e através do Orixá sus­ten­­tador do centro.
No primeiro exemplo a pessoa rece­be com o passe uma ação mágica (será descarregada e trabalhada) por fora.
No segundo exemplo a pessoa será au­xiliada por dentro e será traba­lhada internamente pois o passe ou o descarrego não alcança seu “lado de dentro” e sim, efetua-se em seu espírito e seus campos vibratórios.
Só pelos exemplos que demos já se tem uma idéia de como é complexo o campo religioso e o magístico.
Saibam que a Umbanda serve-se dos dois tipos de ação para auxiliar as pessoas que os freqüentam assim como aos seus médiuns, que também são auxiliados se seguirem à risca as orientações dos seus Guias Espirituais que ora recomendam-lhe acender em casa uma vela para determinado Orixás ou anjo da guarda e ora recomendam-lhe fazer uma oferenda na natureza, ou que tome um banho de ervas, etc.
Por isso muitos a classificam como uma religião mágica, pois nela estão bem ostensivos os dois lados da criação e os dois lados de uma mesma coisa, sendo que um lado é o religioso, ou o interno; e o outro lado é o magístico ou externo.
Esperamos ter fundamentado as práticas de Umbanda, tanto as internas quanto as externas.


 Palavras do Mestre Rubens Saraceni.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mensagem do Senhor Caboclo Guaracy

Irmãos e irmãs.

Repasso uma mensagem do Senhor Caboclo Guaracy, recebida ontem à noite (08/02/2011), onde ele faz um apelo aos médiuns de Umbanda quanto aos trabalhos espirituais.
Peço-lhes que me ajudem a divulgá-la, atendendo ao pedido desse abnegado Guia de Luz.

“Amados filhos e filhas.
Que as Sete Luzes Divinas de nosso Pai Maior possam iluminar a coroa de vós todos.
Chamo-lhes a atenção as necessidades do Alto, ao trabalho socorrista espiritual que se faz, cada vez mais, tão necessário entre os espíritos encarnados e desencarnados.
Vós tendes os instrumentos necessários para prestar socorro espiritual, aconselhamento e ajuda energo-magnética aos irmãos e irmãs necessitados.
Porém, escondem-se atrás de DESCULPAS transvestidas de FALSO RESPEITO às consagrações e autorizações para utilizar dessas abençoadas ferramentas.
Já é hora de tirar-las das gavetas abarrotadas de magias, receitas, reikis, diplomas e mistérios sem uso, pois vós tendes todas as autorizações necessárias para utilizá-las a favor do próximo e de si mesmos.
Deixem de lado as desculpas de que não ajudam nem a si mesmos e por isso esperam o dia do equilíbrio próprio para ajudar o próximo.
Ajudar o próximo também resolve vossas próprias necessidades!
Vós sabeis que podeis aplicar passes magnéticos, magias, reikis, rituais religiosos de cura e equilíbrio à distância utilizando apenas nomes, fotografias, objetos, endereços das casas ou trabalhos dos necessitados.
Sabeis que podeis realizar cultos religiosos com vossos familiares e amigos, solicitando ajuda do Alto a si e aos vossos irmãos e irmãs.
E, mesmo assim, acreditam não ter as consagrações, direitos ou autorizações?
Pois o PAI MAIOR vos autorizou desde que a VÓS CRIOU DA LUZ que é ELE mesmo! TUDO ESTÁ EM VÓS.
No Astral Inferior, nossos irmãos e irmãs negativados, trabalham 24 horas por dia e não param de dar passos de vitórias diante dos espíritos encarnados e desencarnados, principalmente sobre os encarnados.
E vós ainda insistis em receber AUTORIZAÇÕES?
Pois esse humilde irmão espiritual vem a vós implorar por vosso comprometimento com tudo que escolhestes aqui deste lado antes de partir para essa nova jornada carnal... Trabalhe por vós e pelo próximo, sem INDECISÕES, sem PREGUIÇAS, sem MEDOS, pois vós estareis sempre amparados.
Como a mensagem do mestre-irmão Jesus: "Onde estiver dois ou mais reunidos em meu nome, lá estarei eu entre eles"... Ora amados irmãos e irmãs, o mestre-irmão Jesus, representante da FÉ e do AMOR do PAI MAIOR apenas quis dizer que o AMPARO DIVINO sempre se fará presente aos que por ele se dispuserem a trabalhar.
Por isso, mais uma vez, clamo aos médiuns, projetores, apômetras, reikianos, magos, religiosos e a todos os irmãos e irmãs que possuem instrumentos de cura, desobsessão, doutrinação, aconselhamento, reparação espiritual, energética e magnética... É hora de abrir as gavetas de vossos depósitos espirituais e colocarem em prática tudo isso pelo bem de todos.
Peço-lhes também que se reúnam e espalhem essa semente de FÉ, AMOR e EVOLUÇÃO a todos os que lhe forem possíveis.
Que nosso PAI MAIOR possa abençoá-los, ampará-los e protegê-los."

Nota do médium André:
Acho que a mensagem dispensa comentários, por isso vou disponibilizar em nosso site (www.setecaminhos.com.br) as instruções para que os irmãos e irmãs que necessitam de auxilio nos enviem seus pedidos, através do email ajudaespiritual@setecaminhos.com.br, para que possamos ajudá-los à distância com as ferramentas que temos.
Quem se propuser a ajudar pode enviar-me um email e assim trabalharemos em conjunto os casos que a nós chegarem.

Um grande abraço fraternal a todos.
André