terça-feira, 17 de maio de 2011

A importância da educação mediúnica

Mitos e Preconceitos
 “Desenvolver a mediunidade não significa dar algo a quem não está habilitado para recebê-lo, mas sim, em habilitar alguém a assumir conscientemente o Dom com o qual foi ungido. Ao contrário do que apregoam, mediunidade não é punição, e sim benção divina, concedida ao espírito no momento em que encarna.”
A educação mediúnica é de suma importância para quem realiza práticas magísticas ou religiosas de fundo espiritual, espiritualista ou espiritualizador.
Quando alguém adentrar pela primeira vez num templo de Umbanda, notará que os praticantes fazem certas saudações rituais de significado ou valor por eles desconhecidos. O comportamento exterior dos praticantes se altera, eles se tornam diferentes dentro do recinto consagrado às práticas religiosas.
Tudo isto faz parte de educação mediúnica e os comportamentos têm de estar afinizados com o que se realiza dentro de um espaço consagrado.
Mas até aqui, ainda estamos abordando aspectos exteriores da formação religiosa, pois ao nos voltarmos para o interior dela, deparamo-nos com a educação mediúnica. Para colocar o médium em sintonia com o mundo invisível, cria-se toda uma pré-disposição às manifestações espirituais e aos rituais magísticos.
A educação mediúnica é muito importante, pois só se reeducando internamente um médium alcança níveis vibratórios mentais e conscienciais que lhe facultam os níveis espirituais superiores a sintonização mental com seu mestre individual a neutralização de possíveis vícios antagônicos (fumo e álcool, utilizados nos trabalhos) com as práticas religiosas e a compreensão ou percepção do que está acontecendo à sua volta, mas que não está visível, assim como do que está acontecendo dentro de seu campo mediúnico. Quando bem educado mediunicamente, sua sensitividade é capaz de identificar presenças positivas ou negativas que adentram em seus limites vibratórios.
Aí temos em poucas linhas, um apanhado de como a boa educação mediúnica auxilia os praticantes ou médiuns.
Mitos
Os mitos sempre têm um pouco de verdade e um pouco de fantasia.
É comum dizer-se que quem desenvolve sua mediunidade torna-se mais capaz do que aquele que não a desenvolve. Isto é uma verdade somente se aquele que se desenvolveu mediunicamente também compreendeu os compromissos que assumiu. Mas é pura fantasia se ele nada entendeu sobre seus compromissos.  Uma vez que  adquiriu um poder relativo,  começa a se chocar com um poder absoluto, que é a Lei de Ação e Reação; assim, sua suposta superioridade logo o lança em um sensível abismo consciencial.
Portanto, quando o assunto é mediunidade, todo cuidado é pouco e toda precaução não é o suficiente, se não estiver presente uma forte dose de humildade e compreensão de que um médium não é um  fim em si mesmo, mas sim  tão somente um meio.
Preconceitos
Muitos são os preconceitos quanto à educação mediúnica. Muitas pessoas temem certas inverdades  divulgadas à solapa por desconhecedores das religiões espiritualistas.
Vamos a algumas colocações correntes que pululam no meio religioso:
·        a mediunidade é uma provação purgatória;
·        a mediunidade é uma punição cármica;
·        a mediunidade escraviza os médiuns;
·        a mediunidade limita o ser.
Comecemos por desmentir estas colocações negativas:
1 – mediunidade não é uma provação purgatória, mas sim uma provação Divina e um Dom que aflorou no ser que alcançou uma certa etapa evolutiva e assumiu um compromisso no plano astral antes de encarnar. Se bem desenvolvida, irá acelerar sua evolução espiritual;
2 – não é uma punição cármica, mas sim um ótimo recurso que a Lei nos facultou para nos harmonizarmos com nossas ligações ancestrais;
3 – não escraviza o médium, apenas exige dele uma conduta em acordo com o que esperam os espíritos que através dele atuam no plano material para socorrer os encarnados necessitados tanto de amparo espiritual quanto de uma palavra de consolo, conforto ou esclarecimento;
4 – não limita o ser, pois é um sacerdócio. E, ou é entendida como tal ou de nada adianta alguém ser médium e não assumir conscientemente sua mediunidade;
Para concluir, podemos dizer que a mediunidade, por ser um Dom, tem de ser praticada com fé, amor e caridade. Só assim nos mostramos dignos do Senhor de Todos os Dons: nosso Divino Criador!
(texto extraído do livro “O Código de Umbanda”, pág. 589.)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

As Velas


 As velas, em si, são um mistério religioso disseminado por todas as religiões do mundo e só algumas não as adotam. Mas se soubessem que elas têm uma utilidade importantíssima, com certeza também adotariam o seu uso durante seus rituais.
As velas são um substituto muito prático às piras ardentes da antigüidade, nos remotíssimos cultos às divindades do fogo, saudadas com tochas ardentes ou fogueiras.
Ninguém pode afirmar ao certo quando começou o uso das velas, pois com certeza quem as inventou tinha outros objetivos em mente.
O fato é que as velas são um mistério em si e, quando acesas magística ou religiosamente, são um poderoso elemento religioso mágico, energético e vibratório que atua no espírito de quem receber sua irradiação ígnea.
O uso religioso das velas justifica-se porque quando as acendemos, elas tanto consomem energias do "prana" quanto o energizam, e seus halos luminosos interpenetram as sete dimensões básicas da vida, enviando a elas suas irradiações ígneas.
É essa capacidade das velas que as tornam elementos mágicos por excelência, pois por meio de suas irradiações e suas vibrações incandescentes é possível todo um intercâmbio energético com os seres que vivem nas outras dimensões e com os espíritos estacionados nas esferas ou níveis vibratórios positivos e negativos.
Essa capacidade delas justifica seu uso até quando são acesas para o espírito de alguém que desencarnou, pois ele irá receber um fluxo luminoso, curador de seu corpo energético, fortalecedor de seu mental e terá seu emocional reequilibrado, caso tenha sido atraído pelo magnetismo de uma esfera ou nível vibratório negativo. Mas caso esteja em alguma esfera positiva e luminosa, também receberá o fluxo da vela do mesmo jeito, incorporando-o ao seu corpo energético e fortalecendo seu magnetismo mental.
Saibam que o fluxo irradiante de uma vela, se for ativado por sentimentos virtuosos, é muito positivo e gratificante a quem o receber.
Agora, se os sentimentos de quem a ativar magicamente forem negativos, o fluxo será desenergizador, desmagnetizador, emotivo e poderá romper a aura da pessoa à qual for direcionado, assim como poderá "queimar" o corpo energético dos espíritos alvos de suas irradiações ígneas.
Só que, no caso de quem ativa negativamente uma vela contra alguma pessoa ou espírito, acontece uma reação imediata e fulminante da Lei Maior e da Justiça Divina, pois quem a ativou perdeu sua própria luz e, com o tempo, a dor de quem foi atingido retornará e o atingirá com o rigor da lei.
Portanto, uma vela só deve ser acesa por um bom motivo e por sentimentos virtuosos, pois, na mesma proporção, a Lei Maior retribuirá com luz Divina quem deu luz a alguém necessitado ou merecedor de suas irradiações.
O ato de acender velas brancas ao Anjo da Guarda é muito positivo e funciona mesmo. Ele tanto a usará para atuar em favor da pessoa guardada por ele, quanto para energizar-se com uma irradiação ígnea poderosíssima, capaz de acelerar imediatamente suas vibrações e expandir suas irradiações mentais, pois como já comentamos, seu mental será fortalecido.
As velas usadas nos templos têm o poder de consumir as energias negativas e os miasmas que são descarregados pelos seus freqüentadores dentro do seu campo eletromagnético, assim como, num intercâmbio energético, recebem da divindade à qual foram consagradas um fluxo de energia Divina que se espalha pelo altar e irradia-se pelo espaço interno, alcançando quem se encontrar dentro dele.
Magisticamente, as velas criam passagens ou comunicações com outras dimensões da vida e tanto podem enviar-lhes suas energias, como podem retirar delas as que estão sendo necessárias a alguém.
Por isso, toda oferenda, ritual ou solicitação de auxílio às divindades e aos guias e protetores espirituais deve ser precedida do ato
de acender uma ou várias velas, pois suas ondas serão usadas no retorno e trarão a quem oferendou ou solicitou auxílio um fluxo energético natural (de elemento), ou Divino (de divindade), ou espiritual (do espírito guia).
Em magia, o uso de velas é indispensável, porque são elas que projetam ou captam as energias mais sutis, assim como abrem campos eletromagnéticos limitados ao campo ativo delas, mas que interpenetram outras dimensões, esferas ou níveis vibratórios.
Quando um desses campos eletromagnéticos é aberto magisticamente, ele permanecerá ativo até que seja fechado ou redirecionado contra quem o ativou. Isso caso seja uma magia negativa, pois caso ela seja positiva, não há por que fechá-lo, certo?
O fato é que a umbanda e outras religiões recorrem intensamente ao uso das velas e as usam:
• Para iluminar seus altares e suas casas das almas ou cruzeiros;
• Quando oferendam as divindades ou os guias protetores;
• Para magias positivas ativadas para cortar demandas, magias negras, feitiços, encantamentos etc.
Os resultados são ótimos e, na maioria das vezes, benéficos, pois só se beneficia realmente quem é merecedor, já que o uso das velas atende a necessidades religiosas regidas pela Lei Maior e pela Justiça Divina em seus recursos mágicos.
Magias negativas, tais como acender vela preta em cima do nome ou da fotografia de alguém; escrever o nome de alguém em uma vela e depois acendê-la de ponta-cabeça; acender velas para "amarrar" marido, amante ou namorado; acender velas para fechar os caminhos ou as portas de alguém ou para "afundar-lhe" a vida são entendidas como fraqueza ou negatividade de quem o faz e não demora muito para que a Lei Maior e a Justiça Divina providenciem os merecidos choques de retorno ou punições exemplares a quem recorre a essas magias condenáveis.
Tudo é só uma questão de tempo, pois se podemos agir positivamente, então nada justifica o mau uso que dão às velas e aos mistérios mágicos negativos que são ativados quando são acesas com interesses mesquinhos ou desumanos.
É muito positivo acender uma vela branca de sete dias sobre a fotografia de uma pessoa que esteja doente ou desenergizada, pois enquanto durar a chama ela vela um halo luminoso (que não é a aura) permanecerá em torno da pessoa doente, retirando do seu corpo energético os acúmulos de energias enfermiças. E, caso a pessoa esteja desenergizada, a sua aura absorverá do halo tantas energias quantas forem possíveis.
A vela deverá ser colocada sobre a cabeça da pessoa doente ou desenergizada retratada na fotografia.
Caso a pessoa esteja sofrendo por causa de uma magia negra, deve-se firmar sobre sua cabeça, na fotografia, uma vela branca de sete dias, e firmar em cruz e, fora da fotografia, outras quatro velas de sete dias, mas nas cores azul-escuro, amarelo, vermelho e laranja.

• A vela azul deve ficar diante da cabeça: norte.
• A vela laranja deve ficar diante dos pés: sul.
• A vela vermelha deve ficar à direita: leste.
• A vela amarela deve ficar à esquerda: oeste.

Tendo formado a cruz, deve-se clamar por Deus, pela Sua Justiça Divina e pela ação de Sua Lei Maior, pedindo que aquela pessoa seja purificada e livrada de quaisquer magias negativas, de atuações de espíritos trevosos, de maldições, de mau-olhado, de pragas e que quem as projetou, que as receba de volta até que venha a ser purificado tanto pela Lei Maior quanto pela Justiça Divina.
Também se deve clamar à Lei Maior e à Justiça Divina se houver algum ponto mágico negativo firmado ou alguma magia negativa e seu respectivo campo eletromagnético ativados contra a pessoa na fotografia para que no poder da Lei Maior e da Justiça Divina sejam diluídos, purificados e fechados, deixando de existir tanto no plano material quanto espiritual, para que deixem de atuar negativamente contra a pessoa.
Deve-se, ainda, clamar à Lei Maior e à Justiça Divina que, caso algumas entidades negativas tenham sido ativadas magicamente contra a pessoa na fotografia, então que a Lei Maior e a Justiça Divina as redirecionem, segundo a lei de causas e efeitos, e que cada um receba segundo seu merecimento.
Fim de uma magia negativa!