As religiões são agentes cármicos por excelência, por
qualidade, atributos e atribuições.
Dentro do “arco” religioso muitas são as hierarquias humanas
responsáveis pela manutenção da harmonia e do equilíbrio (vida e lei). Umas
existem em função de uma religião e outras em função de outras. Mas todas as
hierarquias confluem para um dos sete regentes planetários, cada um responsável
por um nível consciencial dos seres viventes.
O regente planetário Ogum para os umbandistas não responde
por este nome no Cristianismo, cuja denominação humana é outra. Mas esse mesmo
regente planetário está identificado com outras denominações dentro de todas as
religiões.
Assim, quando o cabalista judaico o invoca, fá-lo com a
designação de anjo tal.
Tudo é apenas uma questão de nomenclatura, e somente os tolos
ou os ainda pouco evoluídos ignoram isso ou relutam em aceitar como correto.
Deus, Brahma, Alá, Javé, Olorum, Zeus, Tupã, é uno na origem,
no meio e no fim.
Mas dentro da Natureza, Ele, que abrange tudo, vai do
extremo negativo (cósmico) ao extremo positivo (universal), por onde evoluem
todas as espécies.
Ao contrário do que muitos acreditam e todos desconhecem, os
crescimentos e as evoluções podem ser ascendentes ou descendentes.
A direção seguida não invalida ou anula o ser, pois atende à
sua natureza mais íntima (positiva ou negativa). E um crescimento negativo,
energético e mental, geralmente atende a ditames da Lei e as necessidades das
próprias hierarquias estabelecidas, que acolhem somente espíritos com afinidades
magnéticas, emocionais, racionais e conscienciais.
No final todos alcançarão o
mesmo ponto em que o Todo projeta-se sobre o planeta. A partir daí, podemos
dizer que o fim de cada um só a Ele pertence.